Compartilhe nas redes
O Essencial?
Segundo levantamento da STR, os Hotéis US perderam em 2020 a totalidade (exatamente 103%) do EBITDA registrado em 2019. Esta situação resultou da queda de 54% da Taxa de Ocupação, e 65% da receita de 2019. Esta foi parcialmente compensada por uma redução de 50% dos custos de pessoal. Os hoteis do segmento econômico, com menores níveis de break-even foram os mais resilientes, 2 em 3 deles conseguindo manter margem de lucro operacional positiva. Os que mais dependem de eventos e do segmento corporativo foram os mais impactados.
Por que é importante?
Nunca podia se cogitar que o setor hoteleiro inteiro iria ficar com margem de EBITDA no vermelho. Parte dos hotéis, fecharam e não reabrirão, outros buscam reconversão em outros tipos de propostas, Residenciais, Student ou Senior living e outras modalidades. Não será diferente no Brasil e na imensa maioria dos países onde o Covid 19 sufoca a demanda há mais de 12 meses. Por outro lado, nunca houve uma redução tão drástica dos gastos fixos, em especial gastos da folha.
Perspectivas?
As intenções de viagem no segmento laser estão mais altas do que antes da crise. Quando as autoridades e a situação sanitária permitir, a demanda voltará para hotéis com custos reduzidos, e menos concorrentes.
O que podemos fazer a respeito?
Manter-se fit, porém dimensionar o quadro indispensável á qualidade de experiência esperado pelos turistas enfim liberados do confinamento.